Balões e drones são - mesmo - perigosos para os aviões?

Após os recentes acontecimentos que envolveram o abate de um balão, e de outros objetos voadores ainda não identificados, que estavam sobrevoando o espaço aéreo americano, surgiu junto ao público o debate do quanto a presença destes objetos pode ser perigosa para a segurança das operações aéreas.

Por isso, hoje conversaremos um pouco sobre o risco que a presença destes balões, e outros objetos voadores, pode representar para os níveis de segurança da aviação civil e, também, sobre as ações que podem ser adotadas para minimizar este perigo. Vamos lá?

O setor aéreo é uma indústria complexa e dinâmica que requer um alto nível de segurança e precisão para garantir o bom funcionamento das suas operações. Atualmente, temos visto como a presença de balões e outros objetos (como os drones e até mesmo sacolas plásticas) pode representar uma ameaça significativa à segurança das aeronaves.

 Os balões, por exemplo, geralmente são feitos de materiais leves, como látex ou plástico, e são preenchidos com hélio ou outros gases mais leves que o ar. Esses objetos podem flutuar em elevadas altitudes e podem ficar presos em motores, ou mesmo na superfície de aeronaves, causando sérios danos e aumentando o risco de colisões. Os balões também podem ser confundidos com pássaros pelos pilotos, o que pode levar a sérios erros de julgamento no processo de tomada de decisão.

Outros objetos, como pipas, drones e até mesmo sacolas plásticas, também podem representar uma ameaça à aviação. As pipas podem se enroscar nas superfícies aerodinâmicas das aeronaves e prejudicar o seu desempenho durante o voo, enquanto os drones podem colidir com os aviões e causar danos significativos. As sacolas plásticas podem, por exemplo, se enroscar nos sistemas de tomada de pressão atmosférica das aeronaves e contribuir para a progressão de um potencial acidente.

É importante que os operadores aéreos estejam cientes destes riscos e tomem as medidas necessárias para minimizar o nível de ameaça que estes objetos podem provocar. O uso de tecnologias como radar e GPS empregados no monitoramento destes objetos é fundamental para evitar possíveis colisões. Medidas educativas, junto ao público, com o intuito de alertar  sobre os perigos representados pela soltura de balões ou pela operação de drones em áreas aeroportuárias também é muito importante.

Além disso, os controladores de tráfego aéreo e os serviços de navegação aérea precisam estar alertas e cientes da presença desses objetos e trabalhar em conjunto com as empresas aéreas e os aeroportos, como forma de minimizar os riscos. A atuação governamental é também muito efetiva neste processo ao regulamentar, fiscalizar e punir possíveis infratores.

 

Considerações

A presença de balões e outros objetos na rota das aeronaves pode representar uma séria ameaça à aviação, sendo fundamental que todas as partes responsáveis direta e indiretamente pela segurança das operações atuem em conjunto, tomando as medidas necessárias para minimizar esse risco. Quando falamos de segurança operacional no setor aéreo, é preciso que compreendamos que todos nós podemos, e devemos, fazer a nossa parte pela manutenção de uma operação aérea mais segura.

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